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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

The promised ones

*Esse post é uma resenha do show do Blessthefall, que aconteceu dia 1° de fevereiro, na Clash Club.

Gostaria de começar dizendo que a pessoa tem que amar MUITO uma banda para sair de casa naquele calor infernal do sábado e ver um show que teve, no máximo, uma hora de duração (foi bem menos), num lugar quente e cheio de gente muito, mas muito suada.

Dito isso, vamos ao que interessa: eu não gostei do último álbum lançado pela banda, Hollow Bodies. Para mim, eles soam como todos esses grupos de metalcore que fazem sucesso pela America do Norte e invadiram a Warped Tour nos últimos anos (como The Devil Wears Prada, We Came As Romans e Of Mice & Men, só para citar algumas). As mesmas linhas de guitarra, os mesmos breakdowns, os mesmos gritos dominando todas as canções.

Na minha opinião, o Blessthefall se destacava dessas outras bandas por dois motivos: 1 - a música deles não se resumia a um monte de gritos;  

2 - eles tinham linhas de guitarra diferentes e deliciosas de se ouvir (além dos breakdowns característicos desse gênero musical), daquelas que nem precisam do acompanhamento da voz para se tornarem marcantes.

Por algum motivo que eu desconheço, shows de bandas como o Blessthefall costumam durar muito pouco, normalmente uns 40 minutos. Sabendo disso, cheguei ao local com 0 expectativa, já que eles fariam um setlist baseado no álbum que eu não gostei e tocariam só umas quatro músicas que eu realmente gosto.

E não foi muito diferente do que pensei. Eles começaram enfiando goela abaixo duas músicas do "Hollow Bodies": You wear a crown but you're no king e Exodus. Em seguida, mandaram duas do álbum anterior, "Awakening": The reign e Bottomfeeder. Em um dos pontos altos para mim, tocaram 2.0 e What's left of me, ambas do Witness, primeiro trabalho deles com o Beau no vocal (e meu favorito).

O show seguiu com mais duas novas, Carry on e Hollow bodies, depois um momento nostalgia, quando tocaram Guys like you make us look bad, lembrando o primeiro álbum do grupo (há três anos eles tocam essa mesma música, tá na hora de trocar). O show foi fechado com YoungbloodszZzZz.

Depois de um intervalo rápido, eles voltaram para o Bis e tocaram três músicas que adoro: Awakening, Promised ones e - o ponto alto da apresentação (pelo menos para mim hehe) - Hey baby, here's that song you wanted. Impossível não gritar a plenos pulmões essa música que muito conheço e tanto admiro!

Na verdade, o balanço geral foi até melhor do que eu imaginava: oito músicas dos álbuns anteriores, em um setlist de 13 canções. Além disso, encerraram com uma das minhas favoritas! Talvez eu tivesse aproveitado mais se a casa de shows não parecesse uma filial do inferno fosse um pouquinho mais paciente e tivesse dado uma vigésima segunda chance para o novo cd.

No fundo, acho que eu só queria um show inteirinho baseado no álbum Witness. Poderia ser acústico. Até emprestaria minha casa, minha cama, minha... bom, melhor deixar quieto!

*Gostaria de agradecer ao Gilberto. Se não fosse ele, eu não teria ido ao show e, consequentemente, não poderia gongar uma das minhas bandas favoritas nessa resenha. Obrigada!!!

*Não cheguei a tempo do outro show que rolou no mesmo dia, do The Word Alive, mas já sei que não gosto das músicas deles e os integrantes são todos gatinhos/ comprometidos. #cilada


*Não consegui tirar boas  fotos e só gravei uns dois vídeos bem ruins :(

Foto por Tiago Vendetta

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