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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Stuck in Love: Gostei, mas não sei o por quê


*Esse texto não contém spoilers (eu acho);
*Esse texto não é uma resenha do filme (eu acho);

*No final do texto eu descubro por que gostei do filme (eu acho).

Ontem coloquei o Netflix para funcionar pela primeira vez. Minha lista de "filmes a assistir" é enorme, de forma que, como tudo o que é muito, me confunde. Isso significa que na hora de realmente assistir aos filmes que quero, acabo por esquecer todos eles. É lógico que tenho uma lista com esses filmes anotados, mas é mais lógico ainda que não consigo lembrar onde.

Sendo assim, resolvi tentar a sorte assistindo alguma recomendação do próprio Netflix. Como a vida já anda difícil o bastante, procurei por comédias e acabei escolhendo "Stuck in Love", primeiro porque achei que ele seria um tapa na cara de quem, como eu, tem dificuldade em deixar um antigo relacionamento para trás e, segundo, porque tem um dos atores que fez A Culpa É Das Estrelas (Nat Wolff)  e eu simplesmente ainda não consegui me desapegar de tudo o que envolve esse livro.

Não sou a maior conhecedora de cinema do mundo, então gostaria de esclarecer que pré-julguei a qualidade de Stuck in Love pela quantidade de atores que eu lembrei da cara (e não necessariamente de seus trabalhos anteriores). Sendo assim, eu não estava esperando nada além de pelo menos uma frase de efeito que eu eventualmente postaria no meu mural do Facebook - pausa para vocês me julgarem.

Uma das frases que não postei no Facebook. Nem no Twitter

Sinopse: Três anos depois de seu divórcio, o romancista experiente Bill Borgens (Greg Kinnear) não consegue esquecer o passado e espiona sua ex-mulher, Erica ( Jennifer Connelly), que trocou o marido por outro homem. Mesmo que sua vizinha e amiga colorida, Tricia (Kristen Bell) tente trazê-lo de volta à ativa, ele permanece cego aos encantos de qualquer um. Enquanto isso, sua filha independente Samantha (Lily Collins) está publicando seu primeiro romance e evitando seu primeiro amor com um romântico incurável (Logan Lerman); e seu filho adolescente, Rusty (Nat Wolff) está tentando encontrar sua voz, tanto como escritor de fantasia quanto como inesperado namorado de uma garota ideal que tem problemas perturbadores e reais. Cada uma dessas situações cresce e elas se transformam em um trio de crises românticas, o que leva os Borgens a surpreendentes revelações sobre como finais viram começos.

O que me fez querer escrever sobre esse filme é o fato de eu ter gostado dele, mesmo não achando bom. MAS PERA, COMO? Pois é, eu também não entendi bem. O tapa na cara que eu esperava não veio, muito pelo contrário. O filme acaba dando uma esperança de que, quem sabe, se você esperar, a pessoa que você ama se dê conta de que fez uma má escolha ao te deixar e volte para você - o que é algo péssimo a se falar para alguém que não consegue superar um relacionamento mal sucedido.

Muitas outras coisas deixaram a desejar no filme, principalmente os casais. O Lou é tão gracinha que não faz sentido a Samantha ignorá-lo. E faz menos sentido ainda ela alçá-lo a possível amor da vida dela só porque a música favorita dele é Between The Bars, do Elliot Smith (se alguém tiver uma explicação melhor para a cena do carro, sinta-se a vontade para me contar).

Eu também não consegui acreditar, mocinha!

Porém, o que mais me irritou foi o Rusty se meter em várias confusões por uma fia que não valia a pena. Tudo bem, quem nunca?! Mas ele é tão fofo, lindo, talentoso, inteligente, etc, etc, que merecia alguém melhor (OI, EU AQUI!!!). Na verdade, acho que eu só gostei desse filme porque tinha o Rusty. E o Logan Lerman, que também é uma coisa linda de se assistir. Ok, mistério resolvido. Obrigada a todos que me acompanharam nessa minha reflexão inútil de domingo a noite. Já pode ter um filme só do Rusty? Espero ansiosamente!


Rusty, não me olhe desse jeito que eu me apaixono!!!1!1


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