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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Por impulso

Aqui vai um post rápido sobre minha última aquisição e algumas outras considerações.

Foi na estante de "literatura infanto-juvenil" da Saraiva do Super Shopping que eu o encontrei; preto, um recorte vazado na capa em formato de caixão por onde se via Charlotte Usher e detalhes devidamente dispostos em cor de rosa claro, tornando-o gótico e delicado ao mesmo tempo.

É óbvio que eu não lembrei o nome da personagem assim que a vi. Na realidade, pouco me lembrei daquele livro. Dei sorte de ele estar bem ao lado do balcão no qual eu me encontrava tentando, desesperadamente, e sem resultados, encontrar alguma Saraiva nesse Brasil que tivesse o livro Relações Públicas na Comunicação Integrada, de Margarida Kunsch, para vender.

Conformada com a minha derrota e pronta para voltar pra casa de mãos abanando, virei as costas para o vendedor simpático e, mal dei o primeiro passo, aviste-o, com todas essas características citadas romanticamente no parágrafo anterior.

O nome do livro é Ghostgirl e logo que vi a capa lembrei-me de alguma noite fatídica há uns dois anos atrás, quando eu deveria estar estudando, mas estava viajando pelo fantástico mundo do LiveJournal, e me deparei com a propaganda bonitinha, da menina quase morta, que dizia: "... ever feel invisible?"*

Nem na época da descoberta, muito menos agora, escola, meninos e popularidade eram assuntos essenciais na minha vida. Mesmo assim, o visual do site e a própria personagem principal me fizeram salvar o link que algum tempo depois foi completamente esquecido na minha lista de favoritos.

Ghostgirl – deixando claro que esse parágrafo só foi possível graças ao Google - é o nome da trilogia que conta a história de Charlotte Usher, uma garota tão invisível para todos que, se um dia ela morresse, ninguém notaria. Até que ela morre. E, pelo que parece, a história se repete do outro lado.

Vou confessar que me arrependi da compra assim que saí da livraria. E como sou uma pessoa meio bipolar, meio ser-humano-normal-que-vive-mudando-de-ideia, agora considero a opção de ler esse livro com gosto. Porque a capa é linda, o layout das páginas torna a leitura ainda mais agradável - já me aventurei pelo primeiro capítulo - e eu simpatizei com Charlotte já na primeira foto, há anos atrás, no site que ainda é bem bonitinho.

Só espero que ela não seja apenas mais uma pré-adolescente fazendo mil e uma besteiras em busca de realizações fúteis. E espero de coração que o livro traga alguma lição legal.

R.I.P. - Rest In Popularity

*... já se sentiu invisível?

Outras considerações

Em algum dia da semana passada, minha prima marcou para mim meu tão procrastinado corte de cabelo. Como vocês poderiam prever, ou não, odiei. Muito curto, com muito volume e, o pior de tudo, uma franja no estilo M de McDonald's impossível de domar. Não tenho recebido os elogios que, particularmente, eram diários sobre minha juba. Ou seja, se dei mal. Provavelmente farei valer meus direitos e voltarei ao cabeleireiro com a foto da Marjorie Estiano, implorando por um acerto nas madeixas.

Moço, também quero sensualizar!

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