Gasto algum tempo ajeitando o meu Anotae, pensando no quanto estou ferrada para terminar tudo o que tenho que fazer ainda hoje; planejando meu almoço de 10 minutos e como farei para ler os textos que estão de ponta cabeça no computador.
O tempo passa relativamente rápido e eu vejo as coisas se desenrolando. Percebo que o blog está cada dia mais longe de uma válvula de escape porque as pessoas leem e querem realmente saber o que acontece e por que escrevo determinados textos, sendo que as vezes nem eu sei. Nem tudo tem um por quê. E quem garante que você não vai se arrepender de ter perguntado, caso eu responda?
Mas tudo bem porque eu adoro comentários e eu amo saber que tem gente lendo O Resto é Lenda. Do contrário, por que diabos eu escreveria?!
Desabafo? Talvez. Não sou dessas. Não totalmente.
Tem dias que eu queria vir aqui e postar uma foto da blusa que comprei no dia ou o esmalte da semana. Não cola, não cabe aqui. Acho que criei um monstro.
Uma terapiazinha, quem quer?
Eu preferia voltar a dançar, ir ao inglês e conhecer minhas bandas favoritas. Mas a gente tem limites. A gente os impõe e depois fica preso no buraco que cavou.
No caso, brigando, sufocando, gritando e implorando por um minuto de atenção. Daquela atenção que era banal tempos atrás. Ela vinha, sem precisar de esforço.
Aí você pensa "Porra, não tô valendo nada?"
E não tem resposta. É só o eco dentro da cabeça vazia.
Não vale a pena gastar tempo pensando, calculando, procurando onde foi o erro, quem errou, quando foi. Quanda chatice, você já foi mais legal!
A boa notícia é: talvez tenha solução.
A má notícia: não faço ideia do que possa ser.
On a side note: provavelmente, quando eu descobrir, vai gerar dor e sofrimento. Só porque a vida, essa desgraçada, é isso! A gente chora com a esperança de acordar no dia seguinte e ter por que sorrir novamente.
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