Na vida, eventualmente gostamos de pessoas que não tem nada a ver com a
gente: a menina que dá em cima de caras comprometidos - enquanto você
xinga a vagabunda que não sai do pé do seu namorado -; o garoto que não
estuda e, enquanto decide o que quer fazer do futuro, fuma uns (muitos)
baseados; o piadista que só conta piada machista; o colega que tem
ótimos discos mas nunca aceita uma opinião contrária, ele sempre está
certo - quem nunca?! -; alguém que só pensa em pegar todas na balada,
mas se faz de menino carente nas redes sociais; a amiga do tipo "o mundo
vai acabar e ela só quer dançar", que nunca te convida para um programa
mais leve, para o qual você poderia levar seu namorado; entre muitos
outros tipos.
E talvez essas pessoas em algum momento se tornem o seu porto
seguro, o ombro amigo para o qual você vai correr sempre que precisar.
Ou, talvez, elas sejam apenas passageiros temporários na sua longa
jornada. O fato é que se você não der uma chance a eles, nunca vai
saber.
Não julgar as pessoas é uma tarefa complicada, difícil, quase
impossível. Por isso é sempre bom ter um amigo errado para as horas
certas.
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