Só hoje eu fui me dar conta: há mais de dez álbuns baixados
no meu novo notebook, inclusive aquele que eu não paro de ouvir pelo Soundcloud,
todos compactados.
Pode parecer preguiça, mas não é. Simplesmente não tem mais
a mesma graça, o mesmo gosto, a mesma sensação excitante da espera por novas
músicas.
Eu baixo os álbuns e eles ficam aqui, guardados em suas
pastas, esperando que eu me dê ao trabalho.
Mas eu não me dou ao trabalho. Porque você me destruiu e me
reconstruiu e, desde então, eu espero a próxima mensagem, o próximo encontro, o
próximo desastre. Eu nunca espero pela próxima música.
Eu não tenho mais uma banda favorita e não acompanho o
trabalho de artista algum, para dizer a verdade. Nem lembro quando foi o último
show que eu pude ir ou que eu realmente quis ir.
Talvez isso esteja mudando. Talvez isso mude realmente no
dia 06/04, bem longe da minha zona de conforto, no caminho conturbado entre meu
novo lar temporário e uma casa de shows sobre a qual eu não me informei porque
ainda é difícil acreditar no futuro que me espera.
Então passo os dias me certificando de que é melhor assim e alimentando
a esperança de que, talvez, depois de um período de distancias, saudade e mais
uma porção de feridas abertas, a gente se ache de novo por aí e veja que,
realmente, nenhuma música, álbum, banda ou artista vai ser a mesma coisa se não
estivermos juntos.
Via Instagram |
ouch. :~~
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