Eu vou vivendo e tentando não fazer tempestade em copo d'água. Por isso,
às vezes me calo. Para não falar demais, para não me expor.
Aproveito
esse tempo e reflito, sem má vontade, sobre tudo o que aconteceu. Chego
a conclusões e no segundo seguinte mudo de ideia. Isso é comum, é
humano. Mas as pessoas não parecem dispostas a compreender que o
silêncio, aquele sem a intenção de deixar dúvidas ou machucar, é melhor
do que algumas palavras impensadas, das quais a gente vai se arrepender
no segundo seguinte, na semana seguinte, ou quando se der conta de que
aquela era a última chance de salvar o que a gente tanto amava.
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